O regime de juros simples é caracterizado pela cobrança de uma taxa sobre o valor principal, ou seja, não serão cobrados juros sobre juros que já foram cobrados. Para entendermos como isso funciona, vamos resumir na seguinte fórmula:
Na qual:
- J – são os juros cobrados;
- P – é o valor principal, ou valor inicial da transação financeira;
- i – é a taxa de juros cobrada durante o empréstimo;
- n – número de períodos, ou tempo que vai durar a operação.
Perceba pela fórmula que o valor dos juros cobrados é relativo diretamente ao valor principal, diferentemente do caso do regime de juros compostos, onde há cobrança dos chamados juros sobre juros.
A fórmula cima citada permite desvendar qual será o valor cobrado na forma de juros em uma operação financeira, porém se você quiser descobrir o montante total a ser pago ao final desta operação, a fórmula se apresentaria desta maneira:
Em que M é o montante total ao final da operação.
Deve-se aplicar a uma transação considerando as seguintes variáveis:
- Capital: é o valor aplicado;
- Juros: é o acréscimo que recebe pelo valor aplicado;
- Tempo: o tempo que é dado para receber o valor aplicado de volta mais os juros;
- Taxa: taxa aplicada, em porcentagem, que determina a quantidade de juros incidente sobre o capital inicial.
Exemplo de Juros simples
Para entendermos como funcionam os juros simples, vamos exercitar na prática como funciona o cálculo dos mesmos.
- Calcular os juros simples de R$ 1200,00 a 13 % a.t. (ao trimestre) por 4 meses e 15 dias.
Resposta:
2) Quanto deveria ser pago o montante pago em um empréstimo de R$ 50.000,00 com taxa de juros de 12% a.a. (ao ano) ao final do prazo de 145 dias?
Resposta:
Fique atento: Na fórmula acima, tanto os valores de i quanto de n estão expressos em anos. Por isso, para realizar o cálculo, pe necessário dividir o número de dias (145) por 360, para converter o valor de “dias” em “anos”.